"Atualmente o bioma está reduzido a menos de 8% de sua extensão original, dispostos de modo esparso, ao longo da costa brasileira e no interior das regiões Sul e Sudeste, além de fragmentos no sul dos Estados de Goiás e Mato Grosso do Sul e no interior dos estados do Nordeste.
A dinâmica da destruição foi mais
acentuada durante as últimas três décadas, resultando em sérias
alterações para os ecossistemas que compõem o bioma.
Houve extinção de espécies, mudanças no
micro-clima e o regime de escoamento dos rios foi alterado em função da
perda de cobertura vegetal e destruição da mata ciliar.
Ao longo de todo sua extensão, a Mata
Atlântica apresenta uma variedade de formações, engloba um diversificado
conjunto de ecossistemas florestais, acompanhando as características
climáticas da vasta região onde ocorre, tendo como elemento comum a
exposição aos ventos úmidos que sopram do oceano. Segue um breve
descritivo destas diversas formações:
Próximo aos oceanos estão as planícies
de restinga, dunas, mangues, lagunas e outros estuários de menor
proporção. Os mangues estão presentes às margens das lagunas ou de rios
de água salobra, variando conforme as marés. Eles são considerados os
berçários de grande parte da vida marinha.
Na Região Sudeste está presente a Serra
do Mar com uma grande cobertura vegetal e constituindo uma verdadeira
muralha, ou ainda, o primeiro degrau dos planaltos do interior. Em
função das suas várias reentrâncias, toda costa marítima da Serra do Mar
é constituída de baías e enseadas.
Já na Região Sul e Sudeste, destacam-se
vários dos mais importantes sistemas lagunares do Brasil, com a Lagoa
Patos e Mirim, no Rio Grande do Sul e o Lagamar, em São Paulo entre
vários sistemas menores espalhados pelo Brasil.
Na Bahia, grande parte da Mata Atlântica
fica restrita à região litorânea, mas ao Sul do Estado ela avança para
os planaltos do interior em diversos patamares, como se fosse uma grande
escadaria."Para saber mais, click aqui
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